Todo dia 4 de junho é celebrado o Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão. Esta data foi instituída pela Assembleia Geral das Nações Unidas; inicialmente, teve como foco as crianças palestinas e libanesas afetadas pela guerra de 1982, mas seu significado foi ampliado para reconhecer o sofrimento de todas as crianças vítimas de abuso físico, mental e emocional em todo o mundo.
Apesar dos avanços na proteção dos direitos das crianças, as graves violações contra elas em contextos de conflito continuam sendo uma realidade alarmante. O relatório anual do Secretário-Geral da ONU sobre crianças e conflitos armados documenta milhares de casos de mortes, mutilações, recrutamento, sequestros e violência sexual contra crianças a cada ano. Esses dados evidenciam a necessidade urgente de ações para proteger as crianças da violência e da agressão em todas as suas formas.
Segundo o Programa Centralidade da Criança do CELAM, “a prevalência da violência física e emocional contra crianças e adolescentes na América Latina e no Caribe continua crescendo e acende o sinal de alerta. Estima-se que, em 2024, 16,4 milhões de crianças necessitaram de apoio humanitário devido a causas como a violência, a migração forçada, a pobreza e os desastres naturais”.
O Dia Internacional das Crianças Vítimas de Agressão serve como um apelo à ação para governos, organizações internacionais, sociedade civil e indivíduos. A comemoração inclui eventos, campanhas de conscientização e esforços para promover a proteção das crianças, a responsabilização por violações de seus direitos e a prevenção de futuras agressões. É incentivada a participação ativa para alcançar um mundo onde todas as crianças possam crescer livres da violência e com seus direitos plenamente respeitados.
Como Missionárias de Jesus Crucificado, assumimos nosso compromisso de cuidar dessa população vulnerável, por meio de iniciativas que buscam prevenir e erradicar a violência contra a infância e promover uma educação e criação com dignidade e ternura.
