Quando o nosso mundo está muito barulhento e nos bombardeia com estímulos e informações, somos chamados(as) ao silêncio! Ah! Esse silêncio que tudo transforma, onde tudo tem resposta e encontra solução. Refúgio necessário para a nossa saúde!
No silêncio, percebemos que somos seres complexos, com necessidades que vão além do material. Encontramos um ser humano que tem sentimentos, necessidades que precisam ser sentidas, acariciadas, tranquilizadas. Sentimos a necessidade de sermos cuidados(as), acolhidos(as) e compreendidos(as). Às vezes precisamos ser balançados(as) para reagirmos e não permanecermos no fundo do poço. Autocuidado da nossa saúde mental e emocional!
Toda pessoa humana é espiritual e, no silêncio, mantemos uma linda conexão com essa dimensão. Ela nos protege de muitas doenças. Oh! Como não cuidar da vida espiritual, que encontra no silêncio um terreno fértil para florescer? Autocuidado da nossa saúde espiritual e mística!
O cuidado com nossas relações se faz eco durante o silêncio! É na solidão que observamos se nossas relações nos elevam ou nos destroem, se nos alimentam ou nos aniquilam. Autocuidado da nossa saúde relacional e afetiva!
O cuidado com o nosso corpo passa por escutar o que ele nos fala; às vezes ele está sendo agredido por uma alimentação desequilibrada, por excesso de trabalho ou mesmo por ausência de descanso e lazer. Autocuidado da nossa saúde física!
Então, o autocuidado começa no silêncio. Onde a ausência de falas soltas ao vento, pensamentos que se atropelam, movimentos automáticos e corpos violentados muitas vezes se perdem sem rumo. É nesse espaço sagrado do autocuidado e do silêncio que podemos nos reconectar com a nossa essência, cultivar a nossa espiritualidade, fortalecer nossos relacionamentos e promover a nossa saúde integral.
No autocuidado, eu me encontro e me permito experimentar os benefícios de uma mente tranquila e um coração em paz!
Ir. Zélia Gomes, MJC