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Acolhida e Inclusão: Um Olhar Mais Profundo sobre a Acessibilidade com a Experiência de Ana Carolina Marega

Quando pensamos em acessibilidade, logo imaginamos rampas, elevadores e outros recursos físicos que facilitam a vida de pessoas com deficiência. No entanto, a acessibilidade vai muito além disso. Ela envolve a criação de um ambiente inclusivo, onde todos se sintam acolhidos e respeitados, independente de suas diferenças.

Ana Carolina Marques Marega, pessoa com deficiência acolhida pelas Missionárias de Jesus Crucificado, nos lembra que a acessibilidade é um processo natural da humanidade. Em algum momento de nossas vidas, todos podemos precisar de apoio e cuidados.

Antes mesmo de pensar em adaptações físicas, é fundamental que aprendamos a acolher o outro, com suas particularidades e necessidades. A verdadeira acolhida não se resume a tolerar ou suportar, mas a acolher e receber o outro como ele é, com respeito e afeto, à luz do Evangelho de Cristo.

As casas das Missionárias de Jesus Crucificado são um exemplo vivo de como a acolhida transforma vidas. Nesses espaços, as pessoas encontram mais do que abrigo físico: encontram missionárias engajadas com o bem comum, que fazem de seus corações verdadeiros lares, acolhendo indiscriminadamente a todos e todas por onde passam.

A acessibilidade também está diretamente ligada à inclusão social. Quando falamos em inclusão, não nos referimos apenas a pessoas com deficiência, mas a todos aqueles e aquelas que, por algum motivo, se sentem marginalizados ou excluídos.

A inclusão social implica em garantir que todos tenham as mesmas oportunidades e direitos, independente de suas características. É preciso criar um ambiente onde todos se sintam valorizados e possam participar ativamente da sociedade.

Ana Carolina compartilha conosco sua experiência de vida e destaca a importância da acolhida que recebeu das Missionárias de Jesus Crucificado. Seu testemunho nos inspira a refletir sobre o nosso papel como cristãos na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva:

“É importante lembrar que o passar do tempo exige das pessoas acessibilidade umas com as outras… é um processo natural da humanidade! Quem de nós não terá, em algum momento, a velocidade de movimento ou de processamento reduzida? Quem de nós não sentirá a necessidade de tomar um chazinho acompanhado de uma boa conversa para ser acolhido? Todos nós! Tanto as pessoas com deficiência quanto aquelas sem deficiência precisam de acessibilidade! Aqui quem escreve sou eu, Ana Carolina Marques Marega, pessoa com deficiência, mestranda em psicologia, acolhida e amparada na casa das Missionárias de Jesus Crucificado e, melhor do que isso, no coração delas! A acessibilidade é algo de que necessito e necessitarei e foram elas que me ensinaram isso!”

Neste Dia da Acessibilidade, somos convidados(as) a refletir sobre o nosso papel na construção de um mundo mais justo e inclusivo. Que possamos seguir o exemplo das Missionárias de Jesus Crucificado e abrir nossos corações para acolher a todos(as)!