
No dia 6 de setembro de 1927, Dom Francisco de Campos Barreto, Bispo de Campinas, chamou Maria Villac e partilhou com ela o sonho que vinha acalentando havia tempo: transformar a Associação das Missionárias Externas em uma Congregação Religiosa, garantindo-lhe futuro e estabilidade. Confiou a ela o desejo de que o grupo se dedicasse com ardor aos apostolados mais urgentes da Diocese de Campinas: o catecismo nos bairros e as visitas domiciliares, sementes de evangelização e proximidade.
Diante de tão grande convite, Maria Villac não respondeu de imediato. Com humildade e seriedade, pediu tempo para rezar, discernir e colocar-se diante de Deus. Foi no dia 29 de setembro de 1927, iluminada pela festa de São Miguel Arcanjo, que ela pronunciou o seu SIM, acolhendo o projeto de Dom Barreto e oferecendo sua vida para que o sonho de Deus florescesse.
Desse SIM confiado e generoso, no dia 3 de maio de 1928, nasceu a Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado. Graças à fidelidade de Maria Villac, a obra se expandiu, cresceu em número e atravessou fronteiras, chegando a diversos cantos do Brasil e além-mar.
Hoje, ao recordarmos o SIM de Maria Villac, renovamos também o nosso. Que o nosso SIM seja fecundo como o dela, e que, iluminadas pela mística da Cruz, saibamos sempre dizer SIM à vida e ao cuidado com a vida, em cada missão, em cada serviço, em cada encontro.
Que a Madre Maria Villac continue nos inspirando a sinais de esperança e profecia, onde a vida clama e reclama e com ela possamos sempre dizer: eis-me aqui.
