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Missionárias de Jesus Crucificado na luta contra a violência de gênero

Hoje é o Dia Nacional de Luta Contra a Violência à Mulher, uma data importante para conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência de gênero e reforçar os direitos das mulheres. A data foi instituída em memória da 1ª Conferência Nacional de Mulheres Brasileiras, realizada em 1980, um marco na defesa dos direitos femininos.

Esse dia é um chamado para a ação coletiva em prol da conscientização e do debate sobre as formas de violência enfrentadas pelas mulheres no Brasil, reforçando os direitos femininos e feministas e promovendo ações que visem a erradicação de qualquer forma de violência de gênero. A data também busca incentivar a criação e implementação de políticas públicas que ofereçam proteção e apoio às vítimas de violência. Entre essas violências estão a violência doméstica, física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Também marca o compromisso do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com ações de combate à violência política de gênero.

O Brasil ocupa o 7º lugar entre os países que mais matam mulheres, segundo o ranking da Organização Mundial da Saúde, com cerca de quatro assassinatos por dia para cada grupo de 100 mil habitantes. Esses índices alarmantes muito superiores à média internacional e inclusive na América Latina, refletem uma sociedade ainda marcada pelo machismo, patriarcado e misoginia, que oprimem as mulheres de diversas maneiras, incluindo a mercantilização do corpo feminino, jornadas de trabalho desiguais e a falta de igualdade de oportunidades. Infelizmente, essas violências são mais comuns dentro do seio familiar com o agressor sendo o próprio companheiro, ou parente muito próximo da vítima.

A Congregação das Missionárias de Jesus Crucificado assume essa missão e está comprometida com essa luta, atuando para desconstruir as estruturas patriarcais e machistas que sustentam essas injustiças. As Irmãs se posicionam na defesa da vida e da dignidade das mulheres, combatendo a violência e o tráfico de pessoas e lutando por um futuro onde todas possam viver livres e ter seus direitos à dignidade e igualdade respeitados. Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!

Ir. Carmen Lorenzoni, MJC