Hoje, 20 de novembro, celebramos o Dia da Consciência Negra, uma data importante para refletir sobre a história, a cultura e a luta do povo negro no Brasil. É um momento para homenagear figuras como Zumbi dos Palmares e Dandara, símbolos da resistência negra contra a escravidão e para reconhecer a contribuição da cultura afrodescendente na formação de nossa identidade nacional.
A data marca a resistência do povo negro contra a escravidão e o racismo e nos convida a reconhecer a beleza da diversidade e refletir sobre as desigualdades raciais que persistem até os dias de hoje. É um chamado para reconhecer e valorizar as vozes, histórias e lutas do povo negro por liberdade, justiça e dignidade.
Nas palavras de Angela Davis: “Numa sociedade racista, não basta não ser racista. É necessário ser antirracista”. Inspiradas por esse compromisso, as Missionárias de Jesus Crucificado reafirmam seu engajamento com os movimentos e pastorais populares que lutam pela igualdade racial e social. Acreditamos que a superação do racismo é uma missão coletiva e que a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e plural exige o compromisso de cada um e cada uma de nós.
Agradecemos de forma especial às Irmãs negras da Congregação, cuja caminhada de fé, resistência e luta pelo resgate da história e pela afirmação da identidade como mulheres negras religiosas é fonte de inspiração para todos. Vocês são um testemunho vivo de esperança e transformação!
Que nossa fé nos guie a construir pontes, a defender a dignidade humana e a viver o Evangelho com gestos concretos de acolhida e justiça. Que possamos seguir os passos de um Cristo que acolhe, liberta e caminha com todos, especialmente com aqueles e aquelas que sofrem injustiças.
Que nossa Mãe Negra Aparecida, padroeira do Brasil, continue a nos abençoar e a iluminar nossos passos nesta caminhada de luta e esperança.
Amém! Axé! Awerê! Aleluia!
Ir. Rosângela Ferreira, MJC