No dia 15 de dezembro, celebramos o Dia Nacional da Economia Solidária. Esta data, instituída pela Lei 13.928/2019, homenageia o líder seringueiro Chico Mendes e busca fortalecer o desenvolvimento sustentável, respeito à vida e justiça social.
O Papa Francisco, em sua encíclica Laudato Si’, fez um apelo urgente por uma mudança de paradigma econômico, que coloque a pessoa humana e o cuidado com a Casa Comum no centro de todas as decisões. A partir desse chamado, surgiu a Economia de Francisco e Clara, um movimento global que busca “realmar” e construir uma economia mais justa, sustentável e inclusiva, inspirada nos valores de São Francisco de Assis e Santa Clara de Assis.
A Economia de Francisco e Clara se alinha perfeitamente com os princípios da Economia Solidária, que valoriza a cooperação, a autogestão e a produção para o uso e não para o lucro. Ao celebrar o Dia Nacional da Economia Solidária, as Missionárias de Jesus Crucificado convocam a todos para desafiar o modelo econômico tradicional, valorizando as relações humanas, o respeito ao meio ambiente e o bem-estar coletivo.
Como cristãos e cristãs podemos contribuir individualmente e em comunidade para o fortalecimento da Economia Solidária de diversas maneiras: apoiando financeiramente ou com trabalho voluntário projetos de economia solidária nas comunidades; promovendo a educação para a solidariedade através de palestras, oficinas e outras atividades de conscientização sobre os princípios da Economia Solidária; criando redes de cooperação com outras organizações que atuam na área da Economia Solidária e praticando no dia-a-dia os valores da solidariedade, da partilha e da cooperação, inspirando outras pessoas a fazerem o mesmo.
Neste Dia Nacional da Economia Solidária, somos convidadas a refletir sobre nosso papel na construção de um mundo mais justo. Como podemos, em nossas vidas e em nossas comunidades, promover práticas econômicas mais justas e sustentáveis? Como podemos contribuir para a construção de uma sociedade onde todos tenham acesso a uma vida digna?
Que a celebração deste dia nos inspire a agir com mais coragem e criatividade, buscando construir um futuro mais solidário para todos e todas. Na prática da Economia Solidária, reafirmamos nossa fé e nossa esperança de que a justiça social e o cuidado com a Casa Comum são possíveis e urgentes.