O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, não é apenas uma data comemorativa, mas um momento de memória, celebração, luta e resistência. É um dia para recordar as conquistas históricas das mulheres, mas também para denunciar desigualdades, combater a violência de gênero e exigir direitos ainda negados.
A importância do Dia Internacional da Mulher
O 8 de março nos convida a:
✔ Homenagear as mulheres que, ao longo da história, enfrentaram desafios e conquistaram direitos fundamentais;
✔ Relembrar as batalhas travadas contra a discriminação e opressão;
✔ Dar visibilidade às demandas femininas que ainda não foram plenamente atendidas;
✔ Fortalecer a mobilização social em favor da equidade de gênero e da justiça social;
✔ Denunciar todas as formas de violência contra as mulheres, incluindo o feminicídio e a cultura do estupro;
✔ Exigir políticas públicas eficazes e comprometidas com os direitos das mulheres em todos os níveis: municipal, estadual e federal;
✔ Analisar a posição da mulher na sociedade, considerando aspectos como classe, raça, etnia e identidade de gênero.
A luta continua: mais do que avanços aparentes
Este dia não pode ser reduzido a um momento de celebração simbólica. É necessário reafirmar o compromisso com a justiça e com os direitos femininos, combatendo a ideia de que já alcançamos a equidade.
A sociedade patriarcal muitas vezes tenta nos convencer de que as mulheres já conquistaram tudo o que precisavam. Porém, a realidade ainda impõe desafios diários:
📌 Direitos trabalhistas? Sim, mas as mulheres ainda enfrentam desigualdade salarial e sobrecarga de funções.
📌 Participação política? Sim, mas a presença feminina em cargos de liderança ainda é reduzida e desafiada por estruturas machistas.
📌 Direito sobre o próprio corpo? Sim, mas a autonomia da mulher ainda é questionada e limitada por políticas restritivas e por padrões sociais opressores.
📌 Proteção contra a violência? Sim, mas a realidade mostra que muitas mulheres continuam vulneráveis, mesmo com leis específicas.
Ou seja, nada é plenamente garantido. O 8 de março nos lembra que a luta por equidade não acabou.
Mulheres na missão: um compromisso MJC
Para nós, Missionárias de Jesus Crucificado, que somos mulheres consagradas e temos como uma de nossas linhas de ação “Mulheres conquistando espaço”, este dia representa um chamado profético. Somos convidadas a caminhar ao lado das mulheres, assumindo projetos, construindo parcerias e fortalecendo redes de apoio.
Nosso compromisso nos impulsiona a:
🟣 Apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade;
🟣 Participar de movimentos e mobilizações sociais em defesa da dignidade feminina;
🟣 Denunciar a cultura patriarcal que oprime, invisibiliza e violenta as mulheres;
🟣 Lutar por políticas públicas que promovam justiça, proteção e igualdade.
O caminho ainda é longo, mas juntas seguimos resistindo e transformando. Que este 8 de março fortaleça nossa missão de lutar para que todas as mulheres tenham vida e vida com dignidade!
“Mulher e homem, pessoas diferentes, iguais! Mulher e homem, superioridades, jamais!”
(Ir. Terezinha Cruz, MJC)
✍ Ir. Maria José Pedro da Silva, MJC