A luta dos povos indígenas no Brasil é uma caminhada constante de resistência e coragem na defesa de seus direitos, afirmação de identidade e territórios. Diariamente, enfrentam desafios como invasões, desmatamento, violência e discriminação. Mesmo diante das adversidades impostas por grileiros, mineradores e fazendeiros, seguem firmes na luta pela demarcação de suas terras, pelo reconhecimento e respeito às suas culturas e por políticas públicas que garantam acesso à saúde, educação e condições dignas de vida.
Além de serem guardiões de suas próprias tradições, os povos indígenas desempenham um papel fundamental na preservação do meio ambiente. Com conhecimentos ancestrais sobre a biodiversidade e os ecossistemas, sua atuação é essencial para a proteção das florestas e do equilíbrio climático. Assim, a defesa dos direitos indígenas é também a defesa da vida e do planeta.
O Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, celebrado em 7 de fevereiro, foi instituído para recordar e valorizar essa trajetória de resistência. A data homenageia Sepé Tiaraju, líder Guarani do Sul do Brasil, que, no século XVIII, defendeu bravamente seu povo contra a invasão de portugueses e espanhóis. Seu legado inspira a luta contínua dos povos indígenas por justiça, reconhecimento e dignidade.
As Missionárias de Jesus Crucificado reafirmam seu compromisso com a causa indígena e reconhecem a importância desta data como um chamado à solidariedade e à ação. A missão da Congregação inclui estar ao lado dos povos indígenas, apoiando suas reivindicações e fortalecendo sua caminhada por direitos e respeito. Como Missionária de Jesus Crucificado, tenho dedicado minha vida missionária a essa causa, atuando junto às comunidades indígenas na defesa de suas terras, culturas e modo de vida.
Neste Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, renovamos nosso compromisso com a justiça, a equidade, a Casa Comum e o respeito aos povos originários. A luta indígena é uma luta de todas e todos nós!
Ir. Maria do Socorro dos Santos Silva, MJC