No mês de outubro, a Favela Sol Nascente (a maior do Brasil), situada no Distrito Federal, foi iluminada por um novo sol: a inauguração da sede do Coletivo Mulheres do Sol.
Em um evento vibrante e cheio de esperança, a comunidade celebrou a concretização de um sonho coletivo, construído em parceria com as Missionárias de Jesus Crucificado e diversas outras organizações.
A nova sede representa muito mais do que um espaço físico. É um símbolo de empoderamento, sustentabilidade e inclusão social, onde as mulheres da comunidade poderão desenvolver suas potencialidades, construir redes de apoio e transformar suas vidas.
O Coletivo Mulheres do Sol oferecerá uma série de atividades e serviços para as mulheres da comunidade, incluindo cursos profissionalizantes (capacitando as mulheres para o mercado de trabalho e promovendo sua autonomia financeira), inclusão digital (oferecendo acesso à tecnologia e conhecimento para que as mulheres possam navegar no mundo digital) e distribuição de marmitas (assegurando que as famílias em situação de vulnerabilidade tenham acesso à alimentação).
Além disso, a sede será um espaço de encontro, troca de experiências e fortalecimento dos laços comunitários.
A inauguração da sede contou com a presença de diversas autoridades, lideranças comunitárias e representantes de organizações parceiras, como a Deputada Federal Erika Kokay, além de outros três deputados distritais: Chico Vigilante, Gabriel Magno, Reinaldo Veras e Leandro Gras do Ministério da Cultura, a Coordenadora Geral das Missionárias de Jesus Crucificado Ir. Carmen Lorenzoni e a Coordenadora da Conferência de Religiosos do Brasil (CRB), Ir. Eliane Ribeiro de Souza.
Ainda estiveram presentes representantes da Rede Lular, ABEFC (Articulação Brasileira de Francisco e Clara), o MTD (Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras por Direito), Comissão de Justiça e Paz, Fenae Funcionários da Caixa Econômica Federal, UCB Universidade Católica de Brasília, FIOCRUZ, UNB – Universidade de Brasília ECOSOL Economia Solidaria, UBE União Brasileira das Escolas Católicas, Heróis e tantos e tantas que vieram para somar.
O evento foi marcado por apresentações culturais, discursos inspiradores e um clima de celebração e esperança. A plantação simbólica de três árvores – sustentabilidade, empoderamento e inclusão social – representou o compromisso do coletivo em construir um futuro mais justo e equitativo.
Encerrando a inauguração, uma Missa reuniu os participantes para fortalecer a união e a espiritualidade do grupo, respeitando a diversidade de crenças individuais de cada um e cada uma que esteve presente.
Com a inauguração da sede, as mulheres da Favela Sol Nascente ganham um espaço próprio para construir seus sonhos e transformar suas realidades. O Coletivo Mulheres do Sol se torna um farol de esperança, iluminando o caminho para um futuro mais justo e igualitário.